Salmo 65:8
E os que habitam nos fins da terra temem os teus sinais; tu fazes alegres as saídas da manhã e da tarde.
Este versículo do Salmo 65:8 é uma poderosa declaração sobre a universalidade da presença e do poder de Deus. Quando diz que "os que habitam nos fins da terra temem os teus sinais", não se refere a um medo paralisante, mas sim a um profundo respeito e reverência. Imagina as pessoas que vivem em lugares remotos, isolados das grandes cidades e tecnologias. Eles são mais próximos da natureza, mais conscientes dos ritmos do planeta e, portanto, mais propensos a reconhecer a mão divina nas manifestações naturais.
Os "sinais" aqui podem ser interpretados como os fenômenos naturais que testemunham a grandeza de Deus: tempestades, terremotos, o ciclo das estações, a beleza das paisagens. Para aqueles que observam o mundo com atenção, cada um desses eventos se torna um lembrete da força criativa e sustentadora que permeia o universo. Mesmo em lugares distantes, onde as influências culturais e religiosas podem ser diferentes, a presença de Deus é sentida através da natureza.
A segunda parte do versículo, "tu fazes alegres as saídas da manhã e da tarde", oferece um contraponto de esperança e alegria. A manhã e a tarde, momentos de transição entre a escuridão e a luz, são carregados de simbolismo. A manhã representa o renascimento, o início de um novo ciclo, a oportunidade de recomeçar. A tarde, por sua vez, simboliza o descanso, a reflexão e a gratidão pelo dia que passou.
Ao afirmar que Deus "faz alegres" esses momentos, o versículo sugere que a alegria não é apenas uma emoção passageira, mas sim um presente divino. É um lembrete de que, mesmo em meio aos desafios da vida, sempre há motivos para celebrar. A beleza de um nascer do sol, o conforto de um entardecer tranquilo – esses são pequenos milagres que nos conectam com o sagrado e nos renovam a esperança.
Em essência, este versículo nos convida a reconhecer a presença de Deus em todas as partes do mundo e em todos os momentos do dia. Seja no temor reverencial diante dos grandes sinais da natureza, seja na alegria singela de um novo amanhecer ou no sossego de um fim de tarde, a divindade se manifesta, lembrando-nos de que somos parte de algo maior e que nunca estamos sozinhos.

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