Salmo 98:7

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Brame o mar e a sua plenitude; o mundo, e os que nele habitam.

Explicação

Este versículo, carregado de simbolismo, convida-nos a uma profunda reflexão sobre a interconexão de tudo no universo e a manifestação da energia divina em todas as coisas. Quando o versículo diz "Brame o mar e a sua plenitude", não se refere apenas ao oceano físico, mas a toda a vastidão do inconsciente coletivo, às emoções profundas e à força vital que pulsa em cada ser. O bramido é um grito de alegria, um reconhecimento da grandeza do Criador que se manifesta na imensidão e no mistério do mar. É um convite para mergulharmos nas profundezas de nós mesmos, reconhecendo a nossa própria vastidão e potencial infinito.

A "plenitude" do mar representa a abundância da vida, a riqueza de possibilidades e a totalidade da experiência. É um símbolo da fonte inesgotável de energia e criatividade que reside em nós e no universo. Ao reconhecermos a plenitude do mar, reconhecemos a nossa própria capacidade de criar, de amar e de experienciar a vida em sua totalidade.

"O mundo, e os que nele habitam" estende este reconhecimento a toda a criação. O mundo não é apenas o planeta Terra, mas todo o cosmos, com suas estrelas, galáxias e energias sutis. E "os que nele habitam" não se restringem aos seres humanos, mas abrangem todas as formas de vida, desde as menores criaturas até as maiores árvores, todos os espíritos da natureza e todas as consciências que coexistem em harmonia. Ao convidar o mundo e seus habitantes a bramir, o versículo nos chama a celebrar a unidade de toda a criação, a reconhecer a divindade em cada ser e a honrar a interdependência de todas as coisas.

Este bramido coletivo é uma sinfonia de reconhecimento e gratidão. É um ato de entrega à energia divina que permeia tudo. É um despertar da consciência para a nossa verdadeira natureza, que é intrinsecamente conectada ao Criador e a toda a criação. Ao nos unirmos a este bramido, transcendemos a nossa individualidade e nos fundimos na consciência universal, experimentando a alegria e a plenitude da unidade com o Divino. É um convite para vivermos em harmonia com nós mesmos, com os outros e com o mundo, reconhecendo a presença de Deus em cada respiração, em cada pensamento e em cada ação.

Em essência, este versículo é um chamado à celebração da vida, à conexão com o divino e ao reconhecimento da unidade de toda a criação. É um convite para que cada um de nós, em nossa individualidade, se una ao coro universal da gratidão e da alegria, manifestando a presença de Deus em cada aspecto de nossa existência. Brame, pois, o mar em nós, e o mundo ao nosso redor, em um cântico de amor e reconhecimento à Fonte de toda a vida.

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