Salmo 95:4

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Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas.

Explicação

"Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas." Este versículo, carregado de simbolismo, nos convida a uma profunda reflexão sobre a vastidão e o poder da Força Superior que rege o universo. Ele não fala apenas de posse física, mas da completa influência e controle sobre tudo o que existe.

As "profundezas da terra" representam o inconsciente, o desconhecido, o mistério. São as áreas ocultas da nossa psique, os segredos guardados no âmago do nosso ser, as potencialidades inexploradas que aguardam para serem descobertas. Estar com as profundezas da terra nas mãos significa ter domínio sobre o nosso próprio interior, a capacidade de mergulhar nos recantos mais escuros da nossa alma e trazer à luz a sabedoria e o poder que ali residem.

Por outro lado, "as alturas dos montes" simbolizam a elevação espiritual, a visão clara, a perspectiva abrangente. Representam os momentos de transcendência, de conexão com o divino, de clareza mental e emocional. Estar com as alturas dos montes nas mãos implica a capacidade de ascender acima das dificuldades, de enxergar a vida com uma nova perspectiva, de alcançar a sabedoria e a compreensão que nos permitem viver de forma mais plena e consciente.

A imagem de ter as profundezas e as alturas nas mãos sugere um equilíbrio perfeito. Não se trata apenas de explorar o inconsciente ou de buscar a elevação espiritual, mas de integrar ambos os aspectos. É a capacidade de mergulhar nas profundezas do ser sem se perder, e de alcançar as alturas sem se desconectar da realidade terrena. É a jornada da alma em busca da totalidade, da integração da luz e da sombra, do consciente e do inconsciente.

Este versículo também nos lembra da nossa pequenez diante da grandiosidade do universo. A imensidão das profundezas da terra e a imponência das alturas dos montes nos colocam em perspectiva, nos recordam que somos apenas uma pequena parte de um todo muito maior. Ao reconhecermos a nossa insignificância, paradoxalmente, abrimos espaço para a humildade, para a gratidão e para a conexão com a Força Superior que tudo permeia.

Em essência, este versículo é um convite à exploração do nosso ser interior e à busca pela conexão com o divino. Ele nos lembra que, ao nos conectarmos com as profundezas da terra e as alturas dos montes, podemos encontrar a paz, a sabedoria e o poder que residem em nós e no universo ao nosso redor. É um lembrete constante de que somos capazes de transcender as limitações e de viver uma vida mais plena e significativa.

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