Salmo 89:11
Teus são os céus, e tua é a terra; o mundo e a sua plenitude tu os fundaste.
Teus são os céus, e tua é a terra; o mundo e a sua plenitude tu os fundaste. Este versículo ecoa a absoluta soberania e posse divina sobre toda a criação. Vai além de uma simples declaração de propriedade; revela uma profunda conexão espiritual entre o Criador e o Criado.
Quando dizemos "Teus são os céus", não nos referimos apenas ao espaço físico acima de nós, mas também às dimensões espirituais, aos reinos angelicais, à morada da consciência superior. Os céus representam a vastidão do potencial ilimitado, a fonte de toda a inspiração e sabedoria. Reconhecer que os céus pertencem a Deus é admitir que a fonte de tudo o que é bom e verdadeiro reside Nele.
A afirmação de que "tua é a terra" nos conecta ao mundo material, ao plano da experiência tangível. A terra é o palco da nossa jornada, o local onde aprendemos, crescemos e manifestamos nossa divindade. A terra, com sua beleza e abundância, é um presente divino, um reflexo do amor e da generosidade do Criador. Ao reconhecermos a posse divina da terra, somos chamados a agir como guardiões responsáveis, cuidando e protegendo este planeta que nos sustenta.
A frase "o mundo e a sua plenitude tu os fundaste" abrange tudo o que existe dentro dos céus e da terra. Refere-se à totalidade da criação, a todas as formas de vida, a todas as energias e frequências, a todas as possibilidades inerentes ao universo. "Plenitude" sugere que nada está faltando, que a criação é completa e perfeita em si mesma. Ao declarar que Deus fundou o mundo e sua plenitude, reconhecemos a ordem e a inteligência divina que permeiam toda a existência.
Espiritualmente, este versículo nos convida a contemplar a vastidão do poder e da presença de Deus em cada aspecto da nossa vida. Nos lembra que não somos separados da fonte criadora, mas sim parte integrante de um todo maior. Ao reconhecermos a soberania divina sobre todas as coisas, podemos nos render à Sua vontade e confiar em Seu plano perfeito para nós e para o mundo. A verdadeira compreensão deste versículo nos liberta do medo e da ansiedade, nos conecta à nossa essência divina e nos capacita a viver com propósito e alegria.
Em essência, este versículo é um convite à reverência, à gratidão e à conexão profunda com o divino que reside em todas as coisas. É um lembrete constante de que somos amados, cuidados e sustentados por uma força superior que transcende a nossa compreensão limitada. Que possamos sempre lembrar que os céus, a terra e toda a sua plenitude pertencem a Deus, e que somos abençoados por fazer parte desta criação maravilhosa.

Confissões de Santo Agostinho - Edição de Luxo Almofadada

Bíblia King James 1611 de Estudo Holman - Duotone - 7° Edição
