Salmo 86:5

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Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam.

Explicação

Este versículo do Salmo 86:5 é uma declaração poderosa da natureza divina, um farol de esperança para todos que buscam consolo e redenção. Ele nos revela três atributos essenciais de Deus: Sua bondade intrínseca, Sua prontidão para perdoar e Sua abundante benignidade.

"Pois tu, Senhor, és bom": A bondade de Deus não é um atributo superficial ou condicional. Ela é a própria essência do Ser Divino. É a fonte de toda a criação, o motivo por trás de cada ato de amor e misericórdia. Essa bondade é incondicional e se estende a todos, independentemente de seus méritos ou falhas. É um alicerce firme sobre o qual podemos construir nossa fé e confiança.

"e pronto a perdoar": O perdão é uma manifestação direta da bondade divina. A prontidão em perdoar indica que Deus não apenas oferece perdão, mas também o faz com alegria e sem hesitação. Ele não guarda rancor, não revive o passado, e não impõe condições impossíveis. Este aspecto é crucial, pois reconhece a nossa natureza falível e oferece um caminho para a reconciliação e renovação. A prontidão em perdoar significa que, independentemente de quão longe tenhamos nos desviado, sempre há uma oportunidade de retornar ao amor incondicional de Deus.

"e abundante em benignidade para todos os que te invocam": A benignidade, neste contexto, pode ser entendida como amor, compaixão, misericórdia e graça. A abundância dessa benignidade sugere que o amor de Deus é vasto, infinito e inexaurível. Não há limite para a quantidade de amor e cuidado que Ele está disposto a conceder. A chave, no entanto, reside em "invocar" a Deus. Invocar significa chamar, clamar, buscar em oração e súplica. Significa reconhecer a nossa dependência de Deus e abrir o nosso coração para receber a Sua graça. A promessa é clara: para todos aqueles que O buscam com sinceridade, a benignidade divina será abundantemente derramada.

Em suma, este versículo é um convite à esperança e à confiança. Ele nos assegura que Deus é inherentemente bom, que Ele está ansioso para nos perdoar e que Seu amor e compaixão são ilimitados para todos que O buscam. É um lembrete constante de que, mesmo em meio às dificuldades e imperfeições da vida, nunca estamos sozinhos e sempre podemos encontrar refúgio e consolo no amor divino.

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