Salmo 73:24

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Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.

Explicação

Este versículo, extraído de um Salmo, ressoa profundamente com a jornada da alma em busca de conexão com o Divino. Ele encapsula a promessa de orientação contínua e um destino final de luz e plenitude.

A primeira parte, "Guiar-me-ás com o teu conselho", revela a crença na presença ativa de uma força superior em nossas vidas. Não estamos sozinhos, à deriva em um mar de incertezas. Existe um conselheiro constante, uma voz interior ou uma intuição divina que sussurra a direção correta. Este "conselho" não é uma imposição autoritária, mas sim uma suave persuasão, uma luz que ilumina o caminho quando nos sentimos perdidos. Requer, no entanto, que estejamos abertos e receptivos, dispostos a ouvir e a confiar na sabedoria que transcende a nossa compreensão limitada.

A aceitação deste conselho divino implica em uma entrega. Não se trata de abdicar da nossa liberdade de escolha, mas sim de alinhar a nossa vontade com um propósito maior. É reconhecer que a nossa mente, por si só, é falível e suscetível a erros, enquanto que a sabedoria divina é imutável e perfeita. Ao nos permitirmos ser guiados, abrimos espaço para que a graça divina flua em nossas vidas, moldando as nossas ações e decisões de acordo com o plano cósmico.

A segunda parte do versículo, "e depois me receberás na glória", oferece uma visão reconfortante do destino final da alma. A "glória" representa um estado de união perfeita com o Divino, um lugar de paz, amor e alegria infinitos. É a realização do potencial máximo da alma, a dissolução do ego e a completa imersão na luz da consciência divina.

Essa promessa de recepção na glória não é apenas uma recompensa para aqueles que seguem o "conselho" divino, mas sim uma consequência natural dessa jornada. Ao nos abrirmos à orientação divina, ao cultivarmos a virtude e ao nos esforçarmos para viver em harmonia com o universo, estamos automaticamente nos preparando para essa união final. A glória não é um lugar físico, mas sim um estado de ser, uma vibração energética que se manifesta quando a alma está em perfeita sintonia com a Fonte.

Em resumo, este versículo nos convida a confiar na sabedoria divina, a nos entregarmos à sua orientação e a aspirarmos à união final com a Fonte de toda a criação. Ele nos lembra que a jornada espiritual não é uma busca solitária, mas sim uma dança sagrada entre a alma e o Divino, culminando em um abraço eterno de amor e luz.

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