Salmo 72:2
Ele julgará ao teu povo com justiça, e aos teus pobres com juízo.
Este versículo, em sua essência, ressoa com a promessa de uma ordem divina onde a justiça e a equidade prevalecem, especialmente em favor daqueles que são mais vulneráveis. Ele nos convida a contemplar um reino de consciência onde a balança da retidão se inclina para o bem-estar do coletivo, e não apenas para o benefício de alguns.
"Ele julgará ao teu povo com justiça" nos fala sobre a importância de uma liderança sábia e compassiva, uma liderança que emana da própria Fonte Divina. Este "julgar" não se refere a um julgamento punitivo, mas sim a um discernimento profundo, uma capacidade de ver além das aparências e compreender as necessidades reais de cada indivíduo dentro da comunidade. É uma liderança que promove o crescimento espiritual e o desenvolvimento harmonioso de todos, reconhecendo a interconexão entre cada ser.
A palavra "justiça" aqui não é apenas a aplicação de leis, mas sim a manifestação do Amor Divino em ação. É a busca incessante pelo equilíbrio, pela harmonia e pela retidão em todas as áreas da vida. Significa tratar cada pessoa com dignidade e respeito, reconhecendo o valor intrínseco de sua alma e honrando seu caminho individual. É a consciência de que todos somos filhos da mesma Fonte, e que a prosperidade de um depende da prosperidade de todos.
"E aos teus pobres com juízo" ressalta a especial atenção que a Divindade dedica àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade. Os "pobres" não são apenas aqueles que carecem de recursos materiais, mas também aqueles que são pobres em espírito, aqueles que se sentem desamparados, desorientados ou desconectados da sua própria essência divina. A palavra "juízo" neste contexto se refere a um discernimento apurado, uma capacidade de compreender as necessidades específicas de cada indivíduo e oferecer o apoio necessário para que ele possa trilhar o seu caminho com confiança e esperança.
Este versículo nos lembra que a verdadeira medida de uma sociedade não está na sua riqueza material, mas sim na sua capacidade de cuidar dos seus membros mais vulneráveis. É um chamado à ação, um convite para que cada um de nós se torne um agente de transformação, um instrumento do Amor Divino no mundo. Ao estendermos a mão aos necessitados, ao oferecermos o nosso tempo, a nossa compaixão e os nossos recursos, estamos, na verdade, construindo um mundo mais justo, mais fraterno e mais alinhado com a Vontade Divina.
Em resumo, este versículo nos convida a elevar a nossa consciência e a manifestar a justiça e a compaixão em todas as áreas da nossa vida. Ele nos lembra que a verdadeira riqueza reside na nossa capacidade de amar e servir ao próximo, e que a nossa felicidade está intrinsecamente ligada à felicidade de todos os seres.

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Confissões de Santo Agostinho - Edição de Luxo Almofadada
