Salmo 66:4

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Todos os moradores da terra te adorarão e te cantarão; cantarão o teu nome. (Selá.)

Explicação

O versículo "4 Todos os moradores da terra te adorarão e te cantarão; cantarão o teu nome. (Selá.)" ressoa profundamente com a visão de uma união universal, onde a essência divina é reconhecida e reverenciada por cada ser humano. Ele aponta para um futuro, ou talvez um estado de consciência, onde a separação ilusória entre nós e o Divino se dissolve, revelando a interconexão de toda a existência.

A "adoração" aqui não se limita a rituais externos ou a práticas religiosas formais. Ela representa um estado de profundo respeito e gratidão, um reconhecimento da presença e da influência do Divino em cada aspecto da vida. É a entrega do ego, a rendição à sabedoria superior que reside em nós e no universo. Adorar, neste contexto, é viver em alinhamento com os princípios do amor, da compaixão e da verdade.

O "cantar" expressa a alegria e a celebração que emanam dessa união. A música, em muitas tradições espirituais, é vista como uma ponte para o Divino, um veículo para expressar a alma e transcender as limitações da mente. Cantar o nome do Divino, ou qualquer nome que ressoe com a nossa própria compreensão da força criadora, é uma forma de invocá-la, de nos conectarmos com a sua energia e de manifestá-la em nossas vidas.

O "nome" é mais do que uma simples etiqueta. Ele representa a essência, a natureza fundamental do Divino. Cantar o Seu nome é, portanto, um ato de profunda identificação, uma forma de nos alinharmos com as qualidades que esse nome evoca. Se o nome é Amor, cantar o nome é incorporar o amor em nossas ações. Se o nome é Sabedoria, cantar o nome é buscar a compreensão e a clareza em todas as situações.

A repetição, implícita no "cantarão", sugere a importância da prática constante. A devoção e a reverência não são eventos isolados, mas sim um caminho contínuo de crescimento e transformação. Ao repetirmos o nome do Divino, ao cultivarmos a gratidão e o amor em nossas vidas diárias, fortalecemos nossa conexão com a fonte de toda a criação.

Finalmente, o "Selá" é uma pausa, um momento para refletir sobre a profundidade do que foi dito. Ele nos convida a internalizar a mensagem, a permitir que ela ressoe em nosso coração e em nossa mente, a sentirmos a verdade contida nas palavras. É um convite para a quietude, para a introspecção, para a contemplação da beleza e da grandeza do Divino que reside em nós e ao nosso redor.

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