Salmo 63:9
Mas aqueles que procuram a minha alma para a destruir, irão para as profundezas da terra.
O versículo "Mas aqueles que procuram a minha alma para a destruir, irão para as profundezas da terra" ressoa com uma poderosa lei espiritual: a lei da causa e efeito, também conhecida como carma. Em um nível espiritual, a "alma" representa nossa essência divina, a centelha de luz e amor que reside em cada um de nós. Procurar "destruir" essa alma não significa aniquilar a existência física de alguém, mas sim, tentar corromper, oprimir ou manipular essa essência, seja em si mesmo ou em outrem.
As "profundezas da terra" simbolizam estados de consciência inferiores, marcados pela escuridão, sofrimento e desconexão da Fonte Divina. Não se trata necessariamente de um lugar físico, mas de uma condição espiritual. Quando alguém se dedica a prejudicar a alma de outro, seja através de atos de violência, inveja, ódio ou manipulação, essa pessoa está, na verdade, semeando sementes negativas em seu próprio campo energético. Essas sementes, inevitavelmente, germinarão e trarão à tona experiências dolorosas e limitantes.
Essa lei não é uma forma de punição divina, mas sim, uma consequência natural do alinhamento ou desalinhamento com as leis universais do amor e da harmonia. Quando escolhemos trilhar o caminho da destruição, estamos nos afastando da luz e nos aproximando da sombra, da ilusão do ego e da separação. Essa escolha nos coloca em ressonância com energias de baixa vibração, atraindo para nós situações e relacionamentos que refletem essa mesma vibração.
O versículo nos lembra que cada ação tem uma reação, e que nossas intenções e atitudes em relação aos outros têm um impacto direto em nossa própria jornada espiritual. Buscar o bem do próximo, nutrir a luz em nós mesmos e nos outros, é o caminho para ascender a estados de consciência mais elevados, enquanto que a busca pela destruição nos leva inevitavelmente às profundezas da escuridão e do sofrimento. A escolha é sempre nossa.
É importante ressaltar que a compaixão e o perdão são elementos-chave para quebrar esse ciclo de causa e efeito. Ao invés de buscar vingança ou alimentar sentimentos negativos em relação àqueles que nos prejudicaram, podemos escolher perdoar, libertando-nos do peso do ressentimento e abrindo espaço para a cura e a transformação. Ao perdoar, não estamos justificando as ações dos outros, mas sim, nos libertando do aprisionamento do passado e abrindo caminho para um futuro mais luminoso.

Confissões de Santo Agostinho - Edição de Luxo Almofadada

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