Salmo 5:1
dá ouvidos às minhas palavras, ó Senhor, atende à minha meditação.
Este versículo, em sua essência, é um clamor da alma, um pedido sincero e humilde de conexão com o Divino. "Dá ouvidos às minhas palavras, ó Senhor" não se refere apenas às palavras faladas, mas a tudo que emana do nosso ser: nossos pensamentos, sentimentos, intenções e ações. É o reconhecimento de que somos seres em constante comunicação com o Universo, e que essa comunicação pode ser direcionada a uma força superior.
Ao pedir que o Senhor "dê ouvidos", reconhecemos a nossa vulnerabilidade e a nossa necessidade de sermos ouvidos e compreendidos. É um ato de fé, uma entrega da nossa verdade interior a uma presença maior, confiando que essa presença está atenta e disposta a nos acolher. Não é uma exigência, mas um pedido gentil, impregnado de esperança e reverência.
"Atende à minha meditação" aprofunda ainda mais essa conexão. A meditação, nesse contexto, não é apenas a prática formal de silenciar a mente, mas sim o estado de contemplação, a reflexão profunda sobre a vida, sobre o nosso propósito e sobre a nossa relação com o Sagrado. É o momento em que nos voltamos para dentro, buscando clareza, discernimento e orientação.
Pedir que o Senhor atenda à nossa meditação é pedir que Ele ilumine a nossa mente, que nos guie em meio às nossas dúvidas e incertezas, que nos inspire a tomar decisões sábias e a seguir o caminho da verdade. É um convite para que a sabedoria divina penetre em nosso ser e nos transforme, nos aproximando cada vez mais da nossa essência espiritual.
Em resumo, este versículo é um chamado à abertura, à honestidade e à humildade. É o reconhecimento de que não estamos sozinhos e de que podemos contar com a presença e a orientação do Divino em todos os momentos da nossa vida. É um convite para cultivar uma relação íntima e profunda com o Sagrado, nutrindo a nossa alma com amor, esperança e fé.

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