Salmo 37:30
A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua fala do juízo.
O versículo "A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua fala do juízo" nos convida a uma reflexão profunda sobre o poder das palavras e a responsabilidade que carregamos ao usá-las. Em uma leitura espiritual, entendemos que a "boca do justo" não é apenas um órgão físico, mas um portal de conexão com a sabedoria divina.
A sabedoria aqui mencionada transcende o conhecimento intelectual. É a compreensão profunda da verdade, da bondade e da beleza que emanam do Criador. É a capacidade de discernir o certo do errado, de agir com compaixão e de construir pontes em vez de muros. Quando o justo abre a boca, suas palavras são imbuídas dessa sabedoria, iluminando o caminho para aqueles que o ouvem.
A "língua que fala do juízo" não se refere a um julgamento severo e condenatório, mas sim à capacidade de discernir e expressar a verdade com clareza e justiça. É a habilidade de avaliar situações e pessoas com base em princípios divinos, buscando sempre a justiça e a retidão. O justo não profere palavras vazias ou caluniosas, mas sim verdades que libertam e restauram.
Essa capacidade de falar com sabedoria e juízo não é inerente ao ser humano. É o resultado de uma jornada espiritual, de um constante processo de busca pela verdade e de entrega à vontade divina. É através da oração, da meditação e da prática do bem que o justo se conecta com a fonte da sabedoria e aprende a usar suas palavras para edificar e abençoar.
Assim, o versículo nos desafia a sermos justos em nossos pensamentos, palavras e ações. A sermos canais da sabedoria divina, propagando a verdade e a justiça em todas as áreas de nossa vida. Que nossas palavras sejam sempre instrumentos de cura, de esperança e de amor, refletindo a luz que reside em nosso interior.

Confissões de Santo Agostinho - Edição de Luxo Almofadada

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