Salmo 34:11
Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.
O versículo "Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor" é um convite amoroso e profundo para um despertar espiritual, uma jornada de aprendizado sobre a essência da reverência e respeito à força criadora que permeia o universo, a qual chamamos de Senhor.
A expressão "Vinde, meninos" não se limita à idade cronológica. Ela evoca a pureza, a abertura e a receptividade da criança interior que reside em cada um de nós. É um chamado para abandonarmos a rigidez das nossas certezas, a arrogância do saber pré-concebido, e nos aproximarmos com humildade e curiosidade para receber um ensinamento valioso.
O "ouvi-me" ressoa como um convite à escuta atenta. Não se trata apenas de ouvir com os ouvidos, mas de escutar com o coração, com a alma aberta à compreensão. É um convite para silenciarmos o ruído incessante da mente, as distrações do mundo exterior, e nos conectarmos com a voz interior, com a sabedoria ancestral que reside em nosso ser.
O "temor do Senhor" não se refere a um medo paralisante ou a uma submissão cega. Pelo contrário, é um profundo respeito, uma admiração reverencial pela magnitude e complexidade da criação. É a consciência da nossa pequenez diante da vastidão do universo, e a compreensão de que somos parte integrante de uma teia cósmica interconectada.
Ensinar o "temor do Senhor" é conduzir à descoberta da nossa própria divindade, do nosso potencial ilimitado de amar, criar e transformar. É despertar a consciência de que somos co-criadores da nossa realidade, e que cada pensamento, palavra e ação tem um impacto no mundo ao nosso redor.
Este ensinamento é uma jornada de autoconhecimento, de desconstrução de crenças limitantes e de reconexão com a nossa essência divina. É um caminho de aprendizado contínuo, de busca incessante pela verdade e de entrega ao fluxo da vida com confiança e fé.
Em resumo, "Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor" é um convite para iniciarmos uma jornada de despertar espiritual, para cultivarmos um profundo respeito pela vida e para nos conectarmos com a nossa própria divindade, reconhecendo que somos parte integrante de algo maior e que temos um papel fundamental na criação de um mundo mais justo,compassivo e amoroso.

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