Salmo 113:8
Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo.
Este versículo ecoa uma profunda promessa de elevação e reconhecimento espiritual. Não se trata apenas de ascender a posições de poder terreno, mas sim de alcançar um lugar de honra e influência no reino espiritual e, consequentemente, refletir essa luz no mundo material.
"Para o fazer assentar com os príncipes" sugere uma mudança radical de status. A pessoa, antes talvez marginalizada ou ignorada, é agora convidada a ocupar um lugar de destaque, a compartilhar da sabedoria e do poder daqueles que lideram e inspiram. Este "assentar" não é um ato passivo, mas sim um convite à participação ativa na construção de um mundo melhor, guiado por princípios elevados.
A expressão "mesmo com os príncipes do seu povo" reforça a ideia de pertencimento e aceitação. A pessoa não é apenas elevada individualmente, mas é integrada a um coletivo, a uma comunidade de almas que compartilham valores e objetivos comuns. Esses "príncipes do seu povo" representam a liderança espiritual dentro da comunidade, aqueles que servem como faróis de luz e guiam os outros em sua jornada.
Essa promessa de ascensão e integração é uma mensagem de esperança e encorajamento. Ela nos lembra que, independentemente de nossa posição atual, temos o potencial de crescer, aprender e contribuir significativamente para o bem-estar do mundo. A chave para desbloquear esse potencial reside em cultivar a humildade, a compaixão e a busca constante por conhecimento e sabedoria.
A "elevação" mencionada não se limita a bens materiais ou títulos. É uma elevação da consciência, uma expansão da capacidade de amar e servir. Ao nos conectarmos com nossa essência divina e com os princípios universais, abrimos caminho para que essa promessa se manifeste em nossas vidas, permitindo que nos tornemos verdadeiros "príncipes" e "princesas" do nosso próprio destino, guiando a nós mesmos e aos outros rumo a um futuro mais brilhante.
Em essência, o versículo revela que o verdadeiro poder não reside na dominação ou no controle, mas sim na capacidade de inspirar, de servir e de elevar os outros. Ao nos dedicarmos a esses princípios, nos alinhamos com a vontade divina e nos tornamos instrumentos de transformação em nosso mundo.

Catecismo da Igreja Católica (edição de bolso)

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