Salmo 109:17

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Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele.

Explicação

Este versículo, carregado de simbolismo, fala sobre a lei de causa e efeito em um nível espiritual profundo. Ele não é uma maldição proferida, mas uma constatação das consequências inevitáveis de nossas escolhas e da direção que damos à nossa energia.

Quando se "ama a maldição", significa que a pessoa se identifica com padrões de pensamento negativos, comportamentos destrutivos e uma visão pessimista da vida. Ela se apega à vitimização, à autopiedade, ao ressentimento e à culpa, alimentando uma espiral descendente. Esse amor pela "maldição" não é um afeto consciente, mas sim uma preferência inconsciente por ambientes e situações que confirmam suas crenças limitantes. A consequência, inevitavelmente, é que essa "maldição" a alcança, manifestando-se como sofrimento, dificuldades e uma sensação constante de infelicidade.

A segunda parte do versículo complementa a primeira, abordando a ausência do desejo pela "bênção". A "bênção", neste contexto, representa tudo aquilo que eleva, cura, nutre e expande a consciência. É a alegria, a paz, a abundância, a saúde e os relacionamentos saudáveis. Quando não se deseja a "bênção", não significa apenas a ausência de um desejo consciente por essas coisas, mas também a falta de abertura para recebê-las. A pessoa pode estar tão focada no negativo que se torna incapaz de reconhecer as oportunidades de crescimento e felicidade que surgem em seu caminho. Ela pode, inclusive, sabotar inconscientemente as próprias chances de prosperar, reafirmando sua crença de que não merece ser feliz.

A "bênção" se afasta não como uma punição divina, mas como uma consequência natural da lei da ressonância. O universo responde à vibração que emanamos. Se a pessoa emana medo, dúvida e negatividade, ela atrai experiências que confirmam esses sentimentos. Se ela se fecha para a "bênção", o universo respeita essa escolha e direciona a energia para outros que estão abertos e receptivos. Este versículo é, portanto, um lembrete poderoso da nossa responsabilidade na criação da nossa realidade. Ele nos convida a examinar nossas escolhas, nossos pensamentos e nossos sentimentos, e a nos perguntar: "O que eu estou amando? O que eu estou desejando?". A resposta a essa pergunta pode revelar o caminho para uma vida mais plena e feliz.

Em essência, este versículo ecoa a ideia de que somos co-criadores da nossa realidade. Nossas escolhas, conscientes ou inconscientes, moldam o nosso destino. Amar a "maldição" e rejeitar a "bênção" são atitudes que nos aprisionam em ciclos de sofrimento, enquanto cultivar pensamentos positivos, buscar o bem e abrir o coração para o amor nos liberta e nos permite experimentar a verdadeira abundância da vida.

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