Salmo 108:3
Louvar-te-ei entre os povos, Senhor, e a ti cantarei louvores entre as nações.
Este versículo, "Louvar-te-ei entre os povos, Senhor, e a ti cantarei louvores entre as nações," ressoa com a profunda compreensão de que a espiritualidade não é uma experiência isolada, mas sim uma luz que deve brilhar em meio à diversidade da humanidade. Não se trata de um louvor silencioso e introspectivo apenas, mas de uma declaração audaciosa e vibrante que transcende fronteiras culturais e geográficas.
"Louvar-te-ei entre os povos, Senhor", significa que a conexão com o Divino não é para ser mantida em segredo, restrita a templos ou momentos de solidão. É um chamado para expressar a gratidão e a admiração em meio à vida cotidiana, em todas as interações com diferentes culturas e perspectivas. É reconhecer que a presença do Senhor se manifesta na beleza da diversidade humana, e que o louvor a Ele se torna ainda mais rico e significativo quando compartilhado com todos.
O ato de louvar entre os povos implica em derrubar as barreiras do preconceito e da intolerância. Significa ver o sagrado em cada indivíduo, independentemente de sua origem, crença ou costumes. É um convite para celebrar a unidade na diversidade, reconhecendo que todos somos filhos do mesmo Criador, e que o louvor a Ele é uma linguagem universal que une os corações.
"E a ti cantarei louvores entre as nações", vai além da simples proclamação da fé. É um convite à ação, a usar a voz, a criatividade e os talentos para espalhar a mensagem de amor e esperança para todas as nações. Cantar louvores não se resume a entoar melodias, mas a viver uma vida que reflita os valores do Divino: compaixão, justiça, paz e perdão. É ser um instrumento de transformação no mundo, inspirando outros a buscarem a sua própria conexão com o sagrado.
A ideia de cantar louvores entre as nações sugere um compromisso ativo com a construção de um mundo mais justo e harmonioso. É um chamado para usar a influência individual para promover o diálogo inter-religioso, a compreensão mútua e a colaboração em prol do bem comum. É reconhecer que o louvor a Deus não é apenas uma questão de palavras, mas sim de ações que manifestam o Seu amor e a Sua graça em todas as esferas da vida.
Em essência, este versículo é um poderoso lembrete de que a espiritualidade não é uma jornada solitária, mas sim uma dança cósmica que envolve toda a humanidade. É um convite para celebrar a beleza da diversidade, para compartilhar a alegria da fé e para trabalhar juntos na construção de um mundo onde o amor e a paz reinem entre todas as nações. Que a nossa vida seja um cântico constante de louvor ao Senhor, em todos os lugares e em todos os momentos.

Banquete do Cordeiro (O) - A missa segundo um convertido: A missa segundo um convertido

Catecismo da Igreja Católica (edição de bolso)
