Salmo 104:28

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Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.

Explicação

Este versículo ecoa a profunda verdade da interdependência cósmica e da generosidade divina que sustenta toda a criação. Ele descreve uma dança sagrada onde a provisão flui ininterruptamente de uma Fonte primordial para todas as formas de vida.

"Dando-lho tu, eles o recolhem": Aqui, "tu" representa a Fonte Última, o Criador, a Consciência Cósmica, o Divino em sua plenitude. É reconhecido que tudo o que recebemos, desde o ar que respiramos até o alimento que nos nutre, é um presente direto dessa Fonte. Não conquistamos, não merecemos intrinsecamente; é uma dádiva graciosa. "Eles" simbolizam a miríade de seres vivos, cada um em sua singularidade e necessidade, dependentes da nutrição constante que emana do Divino. O ato de "recolher" implica uma receptividade, uma abertura para receber a abundância que está sempre disponível. É um convite para reconhecermos nossa dependência e gratidão.

"Abres a tua mão, e se enchem de bens": A imagem de uma mão aberta é poderosa. Representa a generosidade irrestrita, a ausência de retenção ou limitação. A "mão aberta" do Divino não conhece barreiras; ela oferece sem reservas, sem condições. "Se enchem de bens" significa que a abundância que recebemos não é apenas o suficiente para sobreviver, mas é uma plenitude que nos permite prosperar, florescer e realizar nosso potencial. Esses "bens" podem ser interpretados não apenas como necessidades materiais, mas também como bênçãos espirituais, como paz interior, alegria, amor e sabedoria.

O versículo nos convida a cultivar uma consciência constante da origem de nossa prosperidade. Não somos seres isolados, lutando sozinhos pela sobrevivência; somos participantes de um fluxo contínuo de dádivas divinas. Ao reconhecermos essa conexão, podemos abandonar a mentalidade de escassez e abraçar a abundância que está inerente à criação. Isso também nos inspira a sermos canais de generosidade, abrindo nossas próprias mãos para compartilhar nossos bens com aqueles que necessitam, replicando assim o gesto divino de provisão e criando um mundo mais justo e compassivo.

Em essência, o versículo é um lembrete constante da bondade inerente do universo e da nossa capacidade de acessar e compartilhar essa bondade. É um convite para vivermos em alinhamento com a abundância, reconhecendo que somos recipientes e transmissores da generosidade divina.

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